Em frente a um desafio, não pergunte apenas o “porquê”. O “porquê “pode trazer respostas explicativas, mentais e portanto, limitadas. Principalmente quando se tratam de desafios complexos que envolvem o emocional e inúmeras variáveis que não estão sob nosso controle na grande teia da vida.
Sem julgamentos e livre de expectativas, simplesmente pergunte:“para quê?“. Com essa pergunta, abre-se o leque de possibilidades de aprendizado e de soluções. Você se abre a uma perspectiva de melhoria e caminhos para uma ação assertiva.
Diferente do “por que isso aconteceu ou acontece comigo?”, a pergunta: “Para que isso acontece comigo? “, transcende o pensamento linear, a inteligência meramente intelectual de causa e efeito fechadas e, também, de um possível vitimismo.
Com o “para quê” saímos da limitação de levar acontecimentos e pessoas sempre para o lado pessoal e nos abrirmos ao que precisamos aprender em relação ao que nos incomoda; direcionamo-nos ao pensamento aberto e fluido de conectar vários pontos em nossas vidas que aparentemente parecem divergentes.
Através dessa pequena e aparentemente insignificante mudança, você desenvolverá um pouco mais a sua inteligência intuitiva, sistêmica, cósmica e portanto, espiritual.
Larissa Vasquesz